A simplicidade do absorver
Após assistir ao vídeo Observar e Absorver de Eduardo Marinho, reafirmei a minha opinião perante a sociedade moderna em que vivemos. Acredito que somos condicionados a viver uma vida de padrões, crescemos com a Idea fixa de que é preciso se formar, ter uma família e um emprego que possa te dar a segurança e a sustentabilidade de acordo com o que a sociedade nos impõe. Mas creio que estamos sempre convivendo com a insegurança do desemprego, e acabamos também por exercer funções que não nos agradam, jornadas de trabalhos exaustivas, nos submetendo a situações e pessoas constantemente, tudo isso para que nos encaixemos dentro da sociedade. Crescemos diante de valores arcaicos, onde consumismo a necessidade de ter ser e estar é muito maior do que a simples necessidade de ser simples, por que a vida para ser vivida de forma plena, não exige que tenhamos uma televisão de última tecnologia para sermos mais uma vez influenciados pela mídia a fazer parte da massa capitalista. Creio que bens matérias não formarão pessoas melhores, mas cultura, arte, experiências, vivências, e conhecimento são peças fundamentais para se montar o quebra cabeça da vida, para formamos seres humanos reflexivos, solidários, competentes para exercer a função que desejam e não ficarem a mercê da elite, seres humanos que não se deixam levar pelo ego alimentado por aqueles que têm o controle e grande influência no povo, como a socialite, o governo e a mídia ,que vivem em constante parceria, favorecendo só o meio em que eles participam. Tornamos-nos pessoas extremamente individualistas, focando apenas no modelo de vida o qual escolheram por nós, acabamos por nos torna robôs programados para dizer sim, e aceitar tudo aquilo que nos impõem , como o que comer, vestir, falar,estudar e principalmente pensar. Aceitamos isso como a única verdade que existe, por ser muito mais cômodo juntar-se á eles do que buscar novos caminhos para a realização pessoal, e aqueles que de algum modo pensam, e agem diferente do padrão, são a minoria que acabam no esquecimento, e viram motivo de preconceito, que na minha opinião não passa de uma vontade reprimida de ser livre e simples como o outro.
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ResponderExcluirO que você vê como simples, tem sua complexidade, irmãzinha. Ver de fora e ver de dentro é uma enorme diferença. Observar sem vivenciar, não permite absorver muito bem. Sem cobrança. Não acho que é preciso viver a miséria e suas conseqüências pra se tocar. Mas eu precisei e virou uma bagagem, uma responsa, uma forma de ver e falar as coisas com quem eu quero, os fudidos, os que sustentam essa porra toda, sem saber (ainda) que os ricos, tão cheios de superioridades, dependem completamente dos pobres pra fazer tudo por eles. Não tenho preconceitos primários, sei que há exceções entre ricos, médios e pobres. Mas são exceções, e como tal, têm necessidades próprias e além das satisfações oferecidas por essa sociedadezinha de merda. Esses são os que valem.
ResponderExcluirOrigem humilde é uma mentira. Humildade não é pobreza. Pense no seu "simples". Grande abraço.
www.observareabsorver.blogspot.com , cê talvez não tenha tempo pra ver, mas taí.
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